sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Maquiagem com textura

Olhos mais vivos e completamente reluzentes. Perfeito para a noite! 


Técnicas de moda - Máquina de costura

As máquinas de costura, hoje tão comuns tanto em atelies quanto nas áreas industriais e até mesmo domésticas, tem uma longa história escondida. A maioria das pessoas não para para pensar como surgiu, de onde veio e como funciona esta máquina tão perfeita e ao mesmo tempo simples.
O primeiro projeto da máquina de costura data de 1791, apresentado pelo ingles Thomas Saint. No decorrer dos vintes e cinco anos seguintes muitas tentativas foram feitas no sentido de projetar uma máquina de costura com clara utilidade prática. Porém, foi outro alfaiate austríaco, Josef Madersperger , que tirou do papel as tantas ideias existentes. Já a primeira máquina em linha reta foi inventada em 1829 pelo alfaiate francês Barthélemy Thimonnier. Na década seguinte, com o aumento da produção, o negócio de Barthélemy começou a crescer e provocar inveja nos colegas de trabalho, com isso, as várias máquinas de sua  indústria foram queimadas em praça pública e Thimonnier faleceu pobre em 1857.
Durante todo o período de 1830 até 1850 vários investiram na criação de um método mais eficaz para costura. 
Depois de vários aperfeiçoamentos foi vendida a primeira máquina de costura em quantidade economicamente viável, criada por John Bradshaw, de Boston. Um ano depois, Bradshaw recebeu uma das patentes mais importantes na história da máquina de costura,  que foi a patente básica por muitos anos. 
Em 1951, Isaac Singer inventou a primeira máquina de costura prática, ou seja, com um pedal que ajuda a acelerar a produção. Isaac fundou então a empresa Singer. 
Em 1910 passou-se a produzir máquinas elétricas de costura, que começaram a dominar o mercado.
As máquinas não mudaram muita sua estrutura básica a partir de então, apenas ajustes e novas tecnologias foram adotadas e continuam sendo para melhorar este item tão prático que é a máquina de costura.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Técnicas de moda - Costura à mão

Costurar a mão é uma prática que, infelizmente, vem ficando de lado. Com os avanços da tecnologia  novas máquinas são criadas, o que possibilita uma produção mais rápida e fácil. Contudo, perde-se um pouco do lado artesanal da moda, além da exclusividade das peças. A costura à mão foi o primeiro tipo de método costura utilizada. Existe até mesmo agulhas de osso expostas em museus de história natural!                               Algumas grandes marcas utilizam este método clássico de costura. A Haute Couture, ou alta costura, utiliza somente este método para fabricar todas os modelos de roupas - todos exclusivos sob medida. Como a produção é artesanal, o valor torna-se bem mais alto, por isso a escolha de máquinas de costura pela maioria das marcas, tanto grandes quanto pequenas.
É o método mais fácil e básico da costura e qualquer um pode fazer! Basta ter agulha, fio e um pouco de paciência! E, no meu caso, um bom dedal!

Livro indicados:
- Costura à mão - fundamentos, por Renata Perito.
- Costura passo a passo - mais de 200 técnicas essenciais para iniciantes, por Alison Smith.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Como fazer seu manequim de Moulage!



Materiais utilizados para a confecção.

Vista uma regata que tenha o comprimento que deseja fazer o manequim.

Cubra com plastico a área que a blusa não cobre.


Comece a marcação com a fita pela cintura.

Coloque a fita conforme a figura.

Coloque a fita conforme a figura.

Coloque a fita conforme a figura.

Coloque plastico ao redor do pescoço.


Preencha com a fita adesiva até que a área que deseja esteja coberta.

Preencha com a fita adesiva até que a área que deseja esteja coberta.

Marque a cintura com uma caneta.

Recorte a blusa pelas costas.

Recorte a blusa pelas costas.

Retire do corpo e cole novamente.

Faça o acabamento.


Faça o acabamento.

Preencha com espuma.

Coloque um papelão na parte inferior e cole com fita.

Basta adicionar uma base!

Pronto, o seu manequim de Moulage em 20 passos!

















Técnicas de moda - Moulage

O moulage é uma forma de modelagem tridimensional, inventada pela estilista francesa Madeleine Vionnet (1876-1975) e pela estilista grega  Madame Grès (1899-1993). O nome vem do francês moule, que significa forma, molde.
Ao invés da modelagem plana tradicional, que é desenvolvida em papel para posteriormente ser passada para o tecido, a técnica começa o desenvolvimento da peça em um tecido com caimento parecido com o que será utilizado na peça real - normalmente malhas de valor mais baixo- e em um manequim específico para moulage.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o moulage não é usado somente na alta costura. A técnica melhora a qualidade estrutural da peça, além de passar as limitações de cada peça ao estilista e melhorar as margens de erro no caimento e acabamento. Depois de feito o processo, fica até mais fácil passar a ideia para o plano bidimensional.
Apesar de não existir uma forma padrão de fazer moulage - mesmo as técnicas tradicionais apresentam variações - existem diferentes cursos na área para aprender e se aperfeiçoar!

Livros indicados sobre o tema:
- Moulage: Arte e Técnica no design de moda, por Annette Duburg.
- Draping for fashion design, por Hilde Jaffe e Nurie Relis.
- Draping for apparel design, por Helen-Joseph Armstrong.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Viktor & Rolf

Quem não conhece a marca holandesa Viktor&Rolf não pode deixar de pesquisar - e quem já conhece, também. A incrível criatividade tem impressionado mais a cada dia. Uma mistura de moda com arte, tudo sempre muito contemporâneo e pop, com significados bem subjetivos, porém impactantes. Uma dupla que veio para remodelar o sentido da moda e coloca-la em um patamar mais conceitual. 
A empresa foi fundada em 1993, quando os dois se mudaram para Paris. A partir daí o nome só cresceu. A primeira coleção - baseada na distorção das formas- ganhou três grandes prêmios.
Voltando a trabalhar com o pret-a-porter em 2000 virou a marca queridinha das passarelas, sendo alguns desfiles realizados em lugares inesperados, até mesmo galerias de arte experimental. Seus desfiles são considerados shows, por suas passarelas artísticas e looks conceituais. 
A moda masculina foi adicionada em 2003 e a empresa trabalha para incluir em seu campo acessórios, perfumes e principalmente calçados.
Vale a pena conferir este lado artístico da moda e ver a cada coleção Viktor e Rolf mudarem um pouquinho mais o conceito da moda mundial.









sexta-feira, 31 de maio de 2013

Que moda é essa?


Quando falamos em trabalho escravo pensamos em séculos passados, quando escravos eram trazidos em navios, comprados e obrigados a trabalhar até a morte. Apesar desta prática ter sido proibida em 1888, ainda existem casos parecidos de exploração do trabalho hoje. É claro que é complicado comparar as duas situações, até porque os tempos e hábitos são outros, porém a estrutura de exploração é muito semelhante.
A indústria da moda, principalmente os fast fashion, utilizam desta prática para baratear o custo de suas roupas, aumentando assim a sua venda e lucro. Em condições de trabalho precárias, adultos e muitas vezes crianças são obrigadas a trabalhar por até 16 horas por dia. Então pensamos que isso deve estar acontecendo na China, Índia ou Indonésia talvez, também, mas não só, aqui no Brasil, várias marcas estrangeiras utilizam este tipo de mão de obra. Só a cidade de São Paulo possui entre 8 e 10 mil oficinas de costura clandestinas. 
Algumas marcas que usufruem da mão de obra escrava são Gap, Victoria´s secret, Cori, Zara, Daslu, Marisa, C&A, Pernambucanas, Marisa, entre outras.
A moda, como influenciadora, deveria estender uma bandeira contra esse tipo de exploração, até porque a maioria dos consumidores não deixa de comprar nestas grifes, mesmo sabendo que por trás das lindas roupas, tem muito sofrimento e desigualdade. 
Já que as próprias marcas não exercem seu papel de politicamente corretas, nós, os consumidores, deveremos no mínimo ter consciência do que estamos comprando e qual o preço que não só nós, mas o mundo paga por um novo modelito.






Meia fina!

Meia fina para a meia estação, lindas e super úteis!




domingo, 24 de março de 2013

quinta-feira, 21 de março de 2013

História social da Moda


O livro "História social da Moda" de Daniela Calanca cria uma ótima discussão sobre como e porque a moda foi se transformando ao longo dos séculos, e sua relação com a cultura local. Explica quando e como surgiu a moda e o que trouxe de benefícios para a sociedade. Discute-se o que foi ao longo dos séculos e o que ela representa hoje, e onde representa, pois de acordo com Daniela "só existe moda em sociedades cuja estrutura não é estática". Uma ótima dica para estudantes da área e curiosos mergulharem nesta incrível história, que modificou e influenciou muitas sociedades ao longo dos séculos e refletiu culturas totalmente diferentes, unindo ou afastando povos. 




segunda-feira, 18 de março de 2013

Tendências inverno 2013


Com o frio chegando, vale a pena relembrar as tendências do inverno 2013.

Retrô: Estampas geométricas e acessórios arredondados marcaram o desfile da Prada e da Miu Miu. 
Militar chic: O verde oliva divide a cena com o azul marinho, bege e branco. O novo militar tem um quê de anos 40, de Segunda guerra.


Novo masculino: Valoriza-se o estilo boyish com roupas de alfaiataria. Estilo muito visto nos desfiles de Juliana Jabour.

Burgundy: Cor inspirada nos vinhos de Borgonha, o vermelho burgundy está  em alta na estação.

Cowgirl: esse estilo muito presente nos desfiles de Isabel Marant torna-se mais urbano.  Total jeans, botas de cowboy e muitas franjas.

Preto: Nada básico, ele vem com peças mais elegantes. O total dark, mas não muito rockstar, está na coleção de Reinaldo Lourenço.

Transparência: Para não se tornar vulgar, a dica é fazer um jogo de “esconder e revelar”, as fendas são uma boa opção.

70’s: O boho chic cria um clima gipsy. A inspiração é Yves Saint Laurent na década de 70. Chapéu de filtro e calças flare sob vestido

Medieval: Depois do barroco, o clima dark da Idade Média é a inspiração do desfile Rodarte.

Looks monocromáticos: Conjuntos de apenas uma cor dominam a cena do inverno 2013. Apresentada principalmente pelas grifes Alexandre Herchcovitch, Colcci, Ellus e Vitorino Campos.