Quando falamos em trabalho escravo pensamos em séculos passados,
quando escravos eram trazidos em navios, comprados e obrigados a trabalhar até
a morte. Apesar desta prática ter sido proibida em 1888, ainda existem casos
parecidos de exploração do trabalho hoje. É claro que é complicado comparar as
duas situações, até porque os tempos e hábitos são outros, porém a estrutura de
exploração é muito semelhante.
A indústria da
moda, principalmente os fast
fashion, utilizam desta prática para baratear o custo de suas roupas,
aumentando assim a sua venda e lucro. Em condições de trabalho precárias,
adultos e muitas vezes crianças são obrigadas a trabalhar por até 16 horas por
dia. Então pensamos que isso deve estar acontecendo na
China, Índia ou Indonésia talvez, também, mas não só, aqui no Brasil,
várias marcas estrangeiras utilizam este tipo de mão de obra. Só a cidade
de São Paulo possui entre 8 e 10 mil oficinas de costura clandestinas.
Algumas marcas que
usufruem da mão de obra escrava são Gap, Victoria´s secret, Cori, Zara, Daslu,
Marisa, C&A, Pernambucanas, Marisa, entre outras.
A moda, como
influenciadora, deveria estender uma bandeira contra esse tipo de exploração,
até porque a maioria dos consumidores não deixa de comprar nestas grifes, mesmo
sabendo que por trás das lindas roupas, tem muito sofrimento e
desigualdade.
Já que as próprias
marcas não exercem seu papel de politicamente corretas, nós, os consumidores,
deveremos no mínimo ter consciência do que estamos comprando e qual o
preço que não só nós, mas o mundo paga por um novo modelito.
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